segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Papo de máfia,conversa de bar.

Ao batuque do seu som sinto meu corpo se mexer, e como à outra mafiosa, a máfia me consome também. A sementinha já foi plantada e já cresce, e as conversas atravessadas de bêbadas que sonham mudar algo já fazem parte do meu cotidiano. Assim como os olhos, o cheiro e os cabelos de cada uma. E quando estamos juntas, as vozes parecem cuíca e as pernas são como árvores... Fixas na esperança de não se distanciarem muito umas das outras, ainda que na copa o som da vida faça-nos balançar de um lado pro outro. E os cabelos, ai, os cabelos!Uns tão escorridos quanto a queda da Casca D’anta lá das minhas Gerais, outros revoltosos como seu choque depois de metros despencando e outros tão serenos quanto o poço onde o corpo nu se esvai.
Ah!E nada melhor do que uma máfia...o grito Italiano tem mesmo tudo haver conosco!A mama, a massa, o vinho (tudo bem, por enquanto Le Itaipavi- cerveja do João). Mas o conjunto é lindo, é música, é peça e é vida...
Já devo ter comentado a respeito da minha paixão por grupos. Por que quando juntos, eles são completamente completos, e sim, ouso a usar de redundância para isso. Incrivelmente completadas por uma alegria e cumplicidade que chega a contagiar.
E agora, entregue aos braços da máfia, só penso em como será o próximo samba.Só quero saber das gírias,das conversas,das aulas (?) e de todo o mais que acompanha cada uma de vocês.Agora me entrego de corpo e alma,mais alma que corpo,convenhamos,à esse mundo que me foi apresentado.
Agora,e puco me importa o antes e o depois,eu quero ser o corpo que se esvai nu na cachoeira desses seus cabelos.

domingo, 1 de novembro de 2009


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"Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz"